Quando falamos em diabetes é comum que surjam dúvidas sobre as diferenças entre os tipos 1 e 2. Ambos estão relacionados ao excesso de açúcar no sangue e deficiência na produção de insulina. No entanto, o 1 é hereditário e o 2 pode ser desenvolvido durante a vida.
Quer entender melhor? Continue com a gente, descubra a diferença entre diabetes tipo 1 e 2 e outras informações importantes para evitar a doença e ter uma vida saudável.
Diabetes tipo 1
Como dito, o tipo 1 é considerado um fator genético. Ela é considerada uma doença autoimune, pois as próprias células de defesa do corpo atacam as do pâncreas, responsáveis pela produção da insulina.
A insulina, por sua vez, é o hormônio responsável pela absorção da glicose nas células do corpo. A glicose, por sua vez, garante energia o suficiente para o dia a dia.
Contudo, quando o pâncreas não consegue realizar suas principais funções, o açúcar acumula-se na corrente sanguínea, desenvolvendo, assim, o diabetes.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o diabetes tipo 1 representa de 5% a 10% do total de casos no Brasil.
Sintomas do diabetes tipo 1
É comum que, durante a infância, a doença se manifeste – até mesmo em crianças e adolescentes com hábitos saudáveis. Alguns sinais clínicos do diabetes são:
- Cansaço
- Sede e fome constantes
- Vontade de urinar várias vezes ao dia
- Fraqueza
- Perda de peso
Diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 pode ser desenvolvida, quando indivíduos não têm hábitos saudáveis no dia a dia. Então, conforme o passar do tempo, o pâncreas passa a produzir insulina em quantidade insuficiente para suprir toda a glicose que entra no organismo.
Então, como a substância não é completamente metabolizada, o excesso de açúcar permanece na corrente sanguínea.
O problema é que o diabetes é uma doença silenciosa, que se desenvolve de forma gradativa. Se você gosta de industrializados, dispensa alimentos in natura no dia a dia e não pratica exercícios físicos, é possível que daqui a alguns anos possa descobrir a enfermidade.
Nos últimos anos, cada vez mais crianças e adolescentes estão vivendo com a doença. Só nos Estados Unidos, 14 em cada 100 mil pessoas desenvolvem o problema, devido aos maus hábitos diários – o número representa um aumento de 55% em 17 anos.
Dessas, oito em cada 10 crianças diagnosticadas estão acima do peso. A obesidade é um dos principais fatores de risco relacionados ao diabetes. Mas, vale lembrar que, nem toda pessoa obesa tem diabetes.
No Brasil, um levantamento recentro feito pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor) demostra que o excesso de açúcar no sangue é o principal causador de mortes por doenças cardiovasculares – de cinco a 10 vezes mais que outros fatores, como alimentação, sedentarismo e estresse (principalmente quando aliado ao colesterol alto e à obesidade).
Em escala global, a Federação Internacional de Diabetes (IDF) demostra que de 2019 até hoje, o número de diabéticos no mundo aumento 16%. Estima-se que até 2045, quase 800 milhões de pessoas vivam com a doença.
O problema é considerado a pandemia que mais vai afetar a saúde global durante esse século.
Sintomas do diabetes tipo 2
No Brasil, 90% dos casos de diabetes são do tipo 2. Ao todo, são 16,8 milhões de diabéticos entre os 20 e 79 – número que torna nosso país o sexto com maior incidência da doença.
Entre os principais sintomas do tipo 2 estão:
- Piora da visão
- Formigamento nos pés
- Problemas de cicatrização
- Suscetibilidade a infecções
Diabetes gestacional
Vale saber que também existe o diabetes gestacional, desenvolvido durante a gravidez. O pâncreas não consegue suprir as demandas da mãe e do bebê, por isso há aumento de glicose no sangue. Mas, o comum é que o problema suma após o parto, desde que a mulher cuide da saúde para evitar sua evolução.
Diabetes tipo 1 tem cura?
Nenhum tipo de diabetes tem cura. Mas, eles podem ser controlados.
Primeiramente, para identificar a existência da enfermidade, exames de rotina devem ser feitos com frequência. Os exames de sangue identificam o grau da doença e se o indivíduo está na fase pré-diabetes ou não. A partir dos resultados, o médico indica o tratamento mais adequado.
Quando não tratado, a doença pode avançar e causar problemas sérios, com infarto, derrame, amputações e até mesmo câncer.
Outro estudo publicado no “Journal of the National Cancer Institute (JNCI)” verificou que um em cada cinco pacientes oncológicos possuem diabetes tipo 2 – sobretudo nos casos relacionados ao pâncreas, cólon, mama, endométrio e bexiga.
Tratamento
Para o tipo 1, indica-se o uso de injeções de insulina para controlar a glicemia e, em alguns casos, medicações complementares com glicose.
Já para o tipo 2, também é necessário utilizar medicamentos. Tanto no tipo 1, quanto no 2 e na fase pré-diabética, é preciso investir em uma alimentação balanceada, rica em alimentos, como verduras, frutas e vegetais.
Além disso, é muito importante praticar atividades físicas regularmente, para controlar o peso e evitar a obesidade. Cortar hábitos nocivos, como tabagismo e alcoolismo também melhoram os níveis de açúcar e garantem a melhor qualidade de vida.
Medicamentos para diabetes tipo 1
Aqui na Integralmed você encontra remédio específicos para diabetes tipo 1, como o Wosulin-N e o Glargilin. No entanto, lembre-se que a indicação do melhor tratamento deve ser feita por um médico especializado. Evite a automedicação!
A melhor maneira de evitar o diabetes é ter um dia a dia saudável. Invista no seu bem-estar e aumente sua longevidade, longe desse e outros problemas de saúde.